Começa em mim...
Como foi o culto? Normal... – nos últimos
anos essa tem sido a descrição de culto de muitas pessoas com quem convivo. Mas
o que seria esse culto normal? Bom, imagino
que dentre as diversas interpretações que possam existir sobre esse assunto,
poderia arriscar em dizer que seria o culto onde o líder fez tudo o possível
para conduzir o culto e os membros tudo possível para cooperar. Ou seja, tudo
girou em torno do que a parte humana é capaz de fazer...
Mas confesso que é frustrante algumas
reuniões das quais tenho participado. Costumo dizer que se juntar a minha
frieza com as dos demais presentes a Antártida perderia feio. A liturgia é
seguida a risca. Oração, hinos congregacionais, departamentos, ofertas,
mensagem, apelo e encerramento. O que impressiona é o interesse da grande
maioria dos fieis presentes a algumas dessas reuniões. Outro dia estava no facebook (em minha casa) e encontrei uma
amiga online. Daí, conversamos um pouco e,
ao perguntar onde ela estava, ela me disse que estava no culto. Havia ganhado
uma promoção de internet e estava aproveitando pra falar com alguns amigos. “Isso
é uma exceção”, você pode dizer. Concordo contigo, essa é a parte que toca aos
mais jovens. Se olharmos para a ala dos mais
experientes, alguns estão dormindo, outros sorrindo, e ainda outros pondo
em dia algum assunto do momento. Na verdade, acredito que apenas a conta
descrita por Jesus (dois ou três) é que está verdadeiramente com sede de um
mover de Deus durante a reunião.
Mas, de quem é a culpa? Dos líderes? Dos
membros? Da liturgia? Acredito que todos tem sua parcela (apesar da terceira opção
ser consequência das duas anteriores). Com isso, faço a oração de um antigo
hino (Avivamento Total) interpretado por Armando Filho:
Oh, desperta Senhor
esta igreja que comprastes para ti,
com teu puro e santo amor,
realiza a obra a começar em mim.
esta igreja que comprastes para ti,
com teu puro e santo amor,
realiza a obra a começar em mim.