segunda-feira, 11 de junho de 2012

Começa em mim...

Como foi o culto? Normal... – nos últimos anos essa tem sido a descrição de culto de muitas pessoas com quem convivo. Mas o que seria esse culto normal? Bom, imagino que dentre as diversas interpretações que possam existir sobre esse assunto, poderia arriscar em dizer que seria o culto onde o líder fez tudo o possível para conduzir o culto e os membros tudo possível para cooperar. Ou seja, tudo girou em torno do que a parte humana é capaz de fazer...

Mas confesso que é frustrante algumas reuniões das quais tenho participado. Costumo dizer que se juntar a minha frieza com as dos demais presentes a Antártida perderia feio. A liturgia é seguida a risca. Oração, hinos congregacionais, departamentos, ofertas, mensagem, apelo e encerramento. O que impressiona é o interesse da grande maioria dos fieis presentes a algumas dessas reuniões. Outro dia estava no facebook (em minha casa) e encontrei uma amiga online. Daí, conversamos um pouco e, ao perguntar onde ela estava, ela me disse que estava no culto. Havia ganhado uma promoção de internet e estava aproveitando pra falar com alguns amigos. “Isso é uma exceção”, você pode dizer. Concordo contigo, essa é a parte que toca aos mais jovens. Se olharmos para a ala dos mais experientes, alguns estão dormindo, outros sorrindo, e ainda outros pondo em dia algum assunto do momento. Na verdade, acredito que apenas a conta descrita por Jesus (dois ou três) é que está verdadeiramente com sede de um mover de Deus durante a reunião.

Mas, de quem é a culpa? Dos líderes? Dos membros? Da liturgia? Acredito que todos tem sua parcela (apesar da terceira opção ser consequência das duas anteriores). Com isso, faço a oração de um antigo hino (Avivamento Total) interpretado por Armando Filho:

Oh, desperta Senhor 
esta igreja que comprastes para ti, 
com teu puro e santo amor, 
realiza a obra a começar em mim.