A resposta só pode ser dada pelo próprio João Lyra, o mais
faltoso deputado da Câmara Federal.
Mas ele estava lá, presente,
contrariando a grande maioria dos seus colegas, quase a unanimidade. Pior
ainda, indo de encontro aos anseios das ruas.
Relaciono, aqui, uma série de prováveis
razões para que o deputado João Lyra tenha votado favorável à PEC (37) da
Impunidade:
- Ele acredita mesmo que a missão de
investigar é exclusiva dos delegados.
- Ele tem uma dívida de gratidão para
com os delegados e resolveu pagá-la com o seu voto.
- Ele está insatisfeito com o
Ministério Público por ter atingido algum aliado político ou amigo pessoal
dele.
- Se descuidou na hora de votar e
apertou no botão errado.
O leitor escolha a razão que achar mais
plausível. A de JL pode ser apenas mais um dos tantos mistérios que ele
guarda consigo.
A nota oficial de JL
Quando
da apreciação da polêmica Proposta de Emenda à Constituição nº 37, o deputado
João Lyra (PSD-AL) enganou-se votando favoravelmente àquela proposição. “Todos sabiam de minha posição contrária à PEC, porque jamais
concordei com a retirada de poderes do Ministério Público, um absurdo que mexe
com o quadro jurídico do País”. Logo após constatar o equívoco, Lyra afirmou que “o lamentável incidente resultou do tumulto havido durante a
votação eletrônica: É a primeira vez que acontece isso em minha longa passagem
no Congresso Nacional e aproveito para desculpar-me perante os meus eleitores,
o PSD e membros do próprio MP e de outras instituições envolvidas no mérito da
PEC”.
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