quarta-feira, 26 de junho de 2013



A resposta só pode ser dada pelo próprio João Lyra, o mais faltoso deputado da Câmara Federal.
Mas ele estava lá, presente, contrariando a grande maioria dos seus colegas, quase a unanimidade. Pior ainda, indo de encontro aos anseios das ruas.
Relaciono, aqui, uma série de prováveis razões para que o deputado João Lyra tenha votado favorável à PEC (37) da Impunidade:
- Ele acredita mesmo que a missão de investigar é exclusiva dos delegados.
- Ele tem uma dívida de gratidão para com os delegados e resolveu pagá-la com o seu voto.
- Ele está insatisfeito com o Ministério Público por ter atingido algum aliado político ou amigo pessoal dele.
- Se descuidou na hora de votar e apertou no botão errado.
O leitor escolha a razão que achar mais plausível.  A de JL pode ser apenas mais um dos tantos mistérios que ele guarda consigo.
A nota oficial de JL
Quando da apreciação da polêmica Proposta de Emenda à Constituição nº 37, o deputado João Lyra (PSD-AL) enganou-se votando favoravelmente àquela proposição. “Todos sabiam de minha posição contrária à PEC, porque jamais concordei com a retirada de poderes do Ministério Público, um absurdo que mexe com o quadro jurídico do País”. Logo após constatar o equívoco, Lyra afirmou que “o lamentável incidente resultou do tumulto havido durante a votação eletrônica: É a primeira vez que acontece isso em minha longa passagem no Congresso Nacional e aproveito para desculpar-me perante os meus eleitores, o PSD e membros do próprio MP e de outras instituições envolvidas no mérito da PEC”.

Ricardo Mota




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