SINTOMAS
DE PARCIALIDADE
Praticamente
todas as manhãs e ao fim da noite, além de meu momento devocional para reforçar
minha fé, incluo em minha rotina uma varredura nas informações jornalísticas dos
principais veículos de comunicação virtual do Estado e, em especial, das minhas
duas cidades-mãe São Miguel e Campo Alegre.
O mundo
esportivo, policial, político e tantos outros se socializam por meio de
personagens que, por opção ou vocação, utilizam a arte da escrita (e imagens) para
mostrar ao mundo o que ocorre em nossa terra.
Mas ai
vem a pergunta, ao interesse de quem esse ou aquele site ou blog põe seus
serviços? Da população, do executivo, da direita, da esquerda, pessoal... Esse
talvez seja um dos principais questionamentos que o simples leitor deva fazer.
Por exemplo, se em um site só encontramos críticas a um gestor público e, na
mesma cidade, outro site só tece elogios e divulga apenas as realizações e
nunca faz sequer uma crítica (nem que seja construtiva), subtende-se que exista
algo incoerente entre os dois veículos de informação. Logo, somos induzidos a
crer que um trabalha a favor da oposição e o outro da situação e nunca, repito,
nunca em favor do jornalismo imparcial tão necessário nos tempos atuais.
“Quando
é pra meter o pau, eu meto, mas também sei elogiar”, disse certo vereador na
câmara municipal de São Miguel. Talvez seja isso que esteja faltando na maioria
dessas revistas digitais nativas. Um
pouco mais de respeito à comunidade, fidelidade na informação. Se isso não
ocorre, temos um flagrante caso de total parcialidade, jornalismo tendencioso e
leiloado pela maior oferta.
Wallace
Gabriel
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