Clima
de insegurança nas ruas de São Miguel
quinta-feira, 26 de abril de 2012
Após 30 dias, a enquete que trazia a pergunta “Você se sente segura
ao andar pelas ruas de São Miguel?”
chegou ao fim. O resultado, mais que esperado (diga-se de passagem), denuncia a
insegurança da população miguelense frente aos constantes atos de criminalidade
que assolam a cidade. Dos internautas que votaram na enquete, 93% declararam
que as ruas de nossa cidade não possuem segurança para os transeuntes.
Os marginais criam a cada dia uma nova modalidade e
não possuem o menor critério, assaltam de casas lotéricas a número das
residências que ficam fixados nas paredes (lá de casa roubaram o numero 33).
Alguns estabelecimentos comerciais já estão fechando as portas mais cedo e,
outros, fechando definitivamente!
Olha, vou fazer uma pergunta que sei que causará
certa polêmica, mas que penso ser pertinente para o momento. Entendo que toda
morte pode ser lamentada por se tratar de um ser humano, mas pense comigo, o
que seria de nossa cidade se todos os marginais que foram assassinados nos
últimos dois anos (a maioria por disputa e/ou débito de drogas) estivessem
vivos? Não, não estou fazendo apologia à morte indiscriminada de pessoas, mas
levantando um questionamento. Como estaríamos uma vez que, ainda que a polícia
prenda, a (in)justiça manda por em liberdade? O que dizer, por exemplo, dos
“bichinhos” menores de idade que podem ser responsáveis pelo voto, mas não são
responsabilizados pelo tiro que disparam e mortes que provocam?
A verdade é que os homicídios são tão constantes na cidade
que viraram fatos banais. Mata-se alguém, o povo sai das pizzarias, das
lanchonetes, vai ver o corpo e volta para as pizzarias e lanchonetes, onde
continuam a se divertir alegremente, sem falar mais no assunto. Ninguém esboça
revolta ou indignação.
Já vi várias reportagens falando sobre “plano de
segurança para nossa cidade”, mas, na prática, não percebemos nenhuma atitude
por parte das autoridades competentes (ou seria “incompetentes”?). Acredito que
já é tempo de, ao invés de fazemos caminhadas pela paz, como se ela viesse
apenas com cartazes e carros de som pela cidade, começamos a exigir mais
comprometimento por parte daqueles que logo, logo chegarão em nossas
residências pedindo nosso voto. Pelo contrário, estaremos fazendo jus a um
pensamento que diz que “se não lutarmos por nossos direitos não somos
merecedores deles”.
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