terça-feira, 10 de julho de 2012


NOTA DE ESCLARECIMENTO

Religião, futebol e política. Três assuntos que sempre provocaram, e certamente irão continuar causando acirradas discursões. Minha igreja realiza mais milagres que a sua, argumenta um fiel. Mas a minha tem um ministério de louvor que é incomparável, assevera outro. O bom é o Vasco (dizem alguns, inclusive eu). De jeito nenhum, replicam outros, bom mesmo é o Flamengo (pra minha tristeza é o pensamento de meu filho Estevão)! É o 15 que é bom (gritam os pmdbistas). Deus que nos livre, protestam a turma do 40...

A argumentação, o contraditório, a opinião das pessoas devem sempre ser respeitadas. Voltaire, famoso filósofo francês, nos deixou seu pensamento sobre como se comportar frente a uma opinião contraditória:

Posso não concordar com nenhuma das palavras que você disser, mas defenderei até a morte o direito de você dizê-las”.

Naturalmente, isso não nos dá o direito de falar tudo que vem na telha. Outro personagem assegurou em certa ocasião que “somos senhores das palavras não ditas e escravos das pronunciadas”. A liberdade de expressão se encerra na responsabilidade por parte de quem fala (ou escreve).

Até o momento, uma das marcas registradas desse do blog é a tentativa de ser imparcial. Registrar assuntos ou notícias que às vezes até contrariam minhas próprias convicções, mas que são respeitadas e publicadas por termos acessos de pessoas com pontos de vistas diferenciados.

 A matéria intitulada “Uma igreja imparcial” causou um certo desconforto em uns e despertou a criticidade em outros. O que entendo ser louvável. Nessa mesma matéria, foi publicada o seguinte texto:

“...Sendo que, por motivos não devidamente esclarecidos, nas eleições de 2008 a igreja rompeu com o então vereador e candidato a reeleição Jairo Ramos. Sendo apresentado na ocasião o preferido do deputado Jota, o então auxiliar de trabalho José Olímpio Filho”.
Em comentário postado nesse blog, Olímpio esclareceu que seu nome foi apresentado para concorrer a câmara legislativa de nossa cidade não pela totalidade da liderança da igreja, ou seja, ele não foi o que costumamos denominar “candidato oficial”, mas por uma boa parte de obreiros que, de forma democrática, acreditavam ser ele o melhor nome na ocasião. Sendo assim, erramos quando falamos que o mesmo foi apresentado pela igreja como seu candidato.

Ressaltamos, ainda, que o objetivo principal do texto em sua íntegra é descrito de forma clara, esclarecer que, de acordo com a maioria dos obreiros que tenho conversado a igreja Assembleia de Deus NÃO POSSUI CANDIDATOS OFICIAIS NEM PARA O LEGISLATIVO (vereadores) TÃO POUCO PARA O EXECUTIVO (prefeito).

Com isso, se alguém, ou algum partido político quiser tomar para si essa prerrogativa (oficial), estará usando de má fé, tentado manipular seu voto e se promover a custa do engano, o que, no meu entendimento, descredencia totalmente quem se propõe a isso.

Por fim, deixo claro que minha opção partidária não está acima daquilo que julgo essencial: a amizade, o companheirismo, a fraternidade e a tolerância. Não tenho omitido que votarei e pedirei voto ao meu candidato EDNALDO DA ADEFAL (31333), mas que tenho pelos irmãos e amigos candidatos de minha igreja a maior consideração e apreço.

Wallace Gabriel

Recomendo a leitura da matéria:

“Seja crente, mas vote consciente” (clique aqui para ler).

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